sexta-feira, 23 de julho de 2010

A FOGUEIRA DAS VAIDADES BRUNO


Toda vez que assisto os telejornais e vejo o caso Bruno me lembro desse filme, eu fico admirada que ao inves das emissoras de TV, os jornalistas, os programas ditos "femininos", e a propria policia, na pessoa dos delegados deste caso, estejam mais atraídas pelos holofotes da TV, pelo IBOPE, pela fama, pela gloria efemera do que determinados na busca de justiça ou da verdade.
Na mesma semana em que supostamente morreu Eliza Samudio, muitas mulheres morreram em Minas Gerais, em outros estados do Brasil e não há nenhuma mobilização da midia, de delegados e dos programas televisivos para denunciar esses fatos, apurar o ocorrido e prender os culpados.
A historia do Caso Bruno ja virou uma comédia de humor negro, digna de filme holywdiano, ou tanto da série CSI (Las Vegas, Miami), Bones, Law e Order e Law e Order: Criminal Intent...
E a fogueira continua a queimar e não é a de São João!

A FOGUEIRA DAS VAIDADES O LIVRO


Em “A Fogueira das Vaidades”, Sherman MacCoy é um investidor de Wall Street que se considera o máximo. Com trinta e oito anos, ele já está perto do ápice de sua carreira. É casado com a “perua” Judy MacCoy, sempre preocupada com festas e com a decoração da casa. Eles têm uma filhinha, Claire, que Sherman ama, mas vê raramente. O pouco tempo que dedica à família se explica pelo trabalho absorvente, mas também pelo fato dele manter uma amante: Maria Ruskin. Maria é uma loura sexy, jovem e fútil, casada com um multimilionário velho e doente, John Ruskin.
Uma noite, enquanto está levando sua amante para casa, Sherman erra o caminho e acaba entrando num dos pontos mais pobres e perigosos do Bronx. Quando está conseguindo sair dali, dá de cara com uma rua barrada por sucata. Quando desce do carro para limpar o caminho, vê dois jovens negros se aproximando com sinistras intenções. Maria fica em pânico e passa para a direção. Sherman corre para dentro do carro e Maria acelera. Acaba atropelando um dos rapazes, que bate a cabeça no chão e desmaia. Enquanto o assaltante ferido é socorrido pelo outro, Maria acelera e foge com Sherman.
No dia seguinte, o jornal noticia que um adolescente negro, chamado Harold Lamb, foi atropelado e está no hospital, em coma. Ao voltar do coma, ele descreve Sherman para Peter Fallow, um jornalista alcoólatra que trabalha num jornal sensacionalista. Peter acha que a história pode render: um homem branco e rico, numa Mercedes-Benz, atropela um jovem pobre e foge. Para tornar a matéria mais vendável, Peter descreve Harold Lamb como um rapaz honesto, dedicado aos estudos, um exemplo para a juventude.
Por causa da publicidade, a polícia é forçada a investigar o caso. Para tornar tudo ainda mais complicado, o Reverendo Reginald Bacon, um oportunista, começa a fazer sermões sobre o ocorrido.
Quando a polícia encontra Sherman, ele admite seu envolvimento, mas não conta sobre Maria, para protegê-la..
Durante o resto do romance, Sherman é processado por um sistema de justiça cínico. O promotor, LAWRENCE KRAMER, acredita que vai ficar famoso se conseguir prender um homem importante como ele. O advogado de defesa, THOMAS KILLIAN, quer arrancar de Sherman o máximo de dinheiro possível. Ironicamente, nenhum deles se preocupa com a verdade, apenas com o lucro que podem tirar da situação.
Sherman tem que aguardar o julgamento na cadeia e é atirado no meio de criminosos perigosos. Tendo sido educado nas melhores escolas, sempre protegido do lado cruel da vida, Sherman fica horrorizado com as condições do presídio e quase morre. Pouco a pouco, porém, ele aprende a lutar por sua segurança e a viver na “selva” do presídio.
Finalmente, o advogado consegue libertar Sherman. Ele tenta voltar a seu velho emprego, mas o chefe, com medo da publicidade negativa, despede-o. Sem seus valiosos contracheques, Sherman fica à beira da falência. É forçado a vender seu luxuoso apartamento, mas o dinheiro passa para a família de Harold Lamb, como indenização pelo “atropelamento criminoso”. A esposa, Judy, abandona-o e vai embora com a filha Claire. A amante, Maria Ruskin, recusa-se a ajudá-lo, pois não pode admitir que era ela quem estava dirigindo na noite do “crime” sem que isso destrua seu casamento com o velho John.
Chega a data do novo julgamento, comandado pelo JUIZ KOVITSKY, um velho jurista, severo e violento. Enquanto corre o julgamento, que leva dias, Harold Lamb morre no hospital. Sherman pode ser condenado a vinte e cinco anos de prisão.
No final do livro, Sherman está reduzido à absoluta pobreza e discursa contra o sistema de justiça e a massa ignorante que se deixa levar pelo que diz uma imprensa demagógica e, muitas vezes, corrupta.

A FOGUEIRA DAS VAIDADES FILME



A Fogueira das Vaidades Sherman McCoy (Tom Hanks) é um investidor em Wall Street que tem muita grana e boa vida. Sua amante Maria Ruskin (Melanie Griffith), temendo ser assalta, atropela em jovem negro que se aproxima do carro, matando o garoto. Paralelamente, o jornalista alcóolatra Peter Fallow (Bruce Willis) procura por uma notícia que renda uma boa matéria, e toma o caso do atropelamento, enquanto um ativista contra o racismo também quer que o assunto tenha repercussão. O fato ganha maiores proporções e vários grupos começam a usá-lo para seus próprios interesses políticos, colocando Sherman no centro de um escândalo. Adaptação do livro de Tom Wolfe, satirizando mídia e política.

SEM NET

Estive uns tempos sem net e essa semana foi bastante atribulada. De qualquer forma essa foi a semana do CASO BRUNO. To procurando o livro e o DVD Fogueira das Vaidades pra dar a dica pra voces, no caso do Goleiro Bruno vem bem a calhar, daqui a pouco retorno com as dicas e a sinopse do filme. Bye

quarta-feira, 7 de julho de 2010

BRUNO, ELIZA E BRUNINHO

ESTAMOS ASSISTINDO ATERRORIZADOS OS FATOS ENVOLVENDO O GOLERO BRUNO DO FLAMENGO, A ESPOSA, AMIGOS, FAMILIARES, UMA AMANTE E UM BEBE RECEM NASCIDO. POR ISSO POSTEI LOGO ABAIXO UMA ANALISE QUE MARX FAZ SOBRE DINHEIRO EM SEUS MANUSCRITOS FILOSÓFICOS.
QUANDO DINHEIRO SE TORNA O DEUS, O ALVO, O FIM EM SI MESMO, SOMOS CAPAZES DE TUDO POR ELE.
UMA GRANDE TRAGÉDIA. SÓ PODEMOS LAMENTAR E REPENSAR NOSSOS VALORES HUMANOS.


CANDIDA MARIA

SOBRE DINHEIRO


FOTO DEUSA DA FORTUNA

Manuscritos Econômico-Filosóficos
Karl Marx
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Terceiro Manuscrito
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Dinheiro
(XLI) Se os sentimentos, paixões, etc. do homem não são meras características antropológicas no sentido mais restrito, mas sim afirmações verdadeiramente ontológicas do ser (natureza), e se só são realmente afirmadas na medida em que seu objetivo existe como um objeto dos sentidos, então é evidente:
(1) que seu modo de afirmação não e um só e imutável, mas, antes, que os diversos modos de afirmação constituem o caráter distintivo de sua existência, de sua vida. A maneira pela qual o objeto existe para eles é a forma distintiva de sua gratificação;
(2) onde a afirmação sensorial é uma anulação direta do objeto em sua forma independente (como ao beber, comer, trabalhar um objeto, etc), esta é a afirmação do objeto;
(3) na medida em que o homem, e daí também seus sentimentos, etc., são humanos, a afirmação do objeto por outra pessoa também é sua gratificação própria;
(4) só por meio da indústria evoluída, i. é, por meio da propriedade privada, concretiza-se a essência ontológica das paixões humanas, em sua totalidade e humanidade; a própria ciência do homem é um produto da autoformação do homem graças à atividade prática;
(5) o significado da propriedade privada - liberta de sua alienação - é a existência de objetos essenciais ao homem, como objetos de divertimento e atividade.
O dinheiro, já que possui a propriedade de comprar tudo, de apropriar objetos para si mesmo, é, por conseguinte o object par excellence . O caráter universal dessa propriedade corresponde à onipotência do dinheiro, que é encarado como um ser onipotente. . . o dinheiro é a proxeneta entre a necessidade e o objeto, entre a vida humana e os meios de subsistência. Mas, o que serve de medianeiro à minha vida também serve à existência de outros homens para mim. Ele é para mim a outra pessoa.
"Com a breca! pernas, braços peito,
Cabeça, sexo, aquilo é teu;
Mas, tudo o que, fresco, aproveito,
Será por isso menos meu?
Se podes pagar seis cavalos,
As suas forças não governas?
Corres por morros, clivos, valos,
Qual possuidor de vinte e quatro pernas."
(GOETHE, Fausto, Mefistófeles)[N10]
Shakespeare em Tímon de Atenas:
"Que é isto? Ouro? Ouro amarelo, brilhante, precioso? Não, deuses: eu não faço protestos vãos. Raízes quero, ó céus azuis! Um pouco disto tornaria o preto branco; o feio, belo; o injusto, justo; o vil, nobre; o velho, novo; o covarde, valente. Mas, oh, ó deuses! por que é isso? isto que é, deuses? Isto fará com que os vossos sacerdotes e os vossos servos se afastem de vós; isto fará arrancar o travesseiro de debaixo das cabeças dos homens fortes. Este escravo amarelo fará e desfará religiões; abençoará os réprobos; fará prestar culto à alvacenta lepra; assentará ladrões, dando-lhes título, genuflexões e aplauso, no mesmo banco em que se assentam os senadores; isto é que faz com que a inconsolável viuva contraia novas núpcias; e com que aquela, que as úlceras purulentas e os hospitais tornavam repugnante, fique outra vez perfumada e apetecível como um dia de abril. Anda cá, terra maldita, meretriz, comum a toda a espécie humana, que semeia a desigualdade na turba-malta das nações, vou devolver-te à tua verdadeira natureza."
E mais adiante:
"Ó tu, amado regicida; caro divorciador da mútua afeição do filho e do pai; brilhante corruptor dos mais puros leitos do Himeneu! valente Marte! tu, sempre novo, viçoso, amado galanteador, cujo brilho faz derreter a virginal neve do colo de Diana! tu, deus visível, que tornas os impossíveis fáceis, e fazes como que se beijem! que em todas as línguas te explicas para todos os fins! Ó tu, pedra de toque dos corações! trata os homens, teus escravos, como rebeldes, e, pela tua virtude, arremessais a todos em discórdias devoradoras, a fim de que as feras possam ter o mundo por império!"[N11]
Shakespeare retrata admiravelmente a natureza do dinheiro. Para entendê-lo, comecemos interpretando o trecho de Goethe.
O que existe para mim por intermédio do dinheiro, aquilo por que eu posso pagar (i. é, que o dinheiro pode comprar), tudo isso sou eu, o possuidor de meu dinheiro. Meu próprio poder é tão grande quanto o dele. As propriedades do dinheiro são as minhas próprias (do possuidor) propriedades e faculdades. O que eu sou e posso fazer, portanto, não depende absolutamente de minha individualidade. Sou feio, mas posso comprar amais bela mulher para mim. Consequentemente, não sou feio, pois o efeito da feiúra, seu poder de repulsa, é anulado pelo dinheiro. Como indivíduo sou coxo, mas o dinheiro proporciona-me vinte e quatro pernas; logo, não sou coxo. Sou um homem detestável, sem princípios, sem escrúpulos e estúpido, mas o dinheiro é acatado e assim também o seu possuidor. O dinheiro é o bem supremo, e por isso seu possuidor é bom. Além do mais, o dinheiro poupa-me do trabalho de ser desonesto; por conseguinte, sou presumivelmente honesto. Souestúpido, mas como o dinheiro é o verdadeiro cérebro de tudo, como poderá seu possuidor ser estúpido? Outrossim, ele pode comprar pessoas talentosas para seu serviço e não é mais talentoso que os talentosos aquele que pode mandar neles? Eu, que posso ter, mediante o poder do dinheiro, tudo que o coração humano deseja, não possuo então todas as habilidades humanas? Não transforma meu dinheiro, então, todas as minhas incapacidades em seus contrários?
Se o dinheiro é o laço que me prende à vida humana, e a sociedade a mim, e me liga à natureza e ao homem, não é ele o laço de todos os laços? Não é ele também, portanto, o agente universal da separação? Ele é o meio real tanto de separação quanto de união, a força galvano-química da sociedade.
Shakespeare ressalta particularmente duas propriedades do dinheiro:
(1) ele é a divindade visível, a transformação de todas as qualidades humanas e naturais em seus antônimos, a confusão e inversão universal das coisas; ele converte a incompatibilidade em fraternidade;
(2) ele é a meretriz universal, o alcoviteiro universal entre homens e nações.
O poder de inverter e confundir todos os atributos humanos e naturais, de levar os incompatíveis a confraternizarem, o poder divino do dinheiro reside em seu caráter como a vida espécie alienada e auto-alienadora do homem. Ele é a força alienada da humanidade.
O que sou incapaz de fazer como homem, e, pois, o que todas as minhas faculdades individuais são incapazes de fazer, me é possibilitado pelo dinheiro. O dinheiro, por conseguinte, transforma cada uma dessas faculdades em algo que ela não é, em seu antônimo.
Se estou com vontade de comer, ou desejo de viajar na diligência da posta por não ser bastante forte para ir a pé, o dinheiro proporciona-me a refeição e a diligência, i. é, ele transforma meus desejos de representações em realidades, de seres imaginários em seres reais. Atuando assim como mediador, o dinheiro é uma força genuinamente criadora.
A procura também existe para o indivíduo sem dinheiro, mas sua procura é mera criatura da imaginação, que não tem efeito nem existência para mim, para um terceiro, para. . . (XLIII) e que, assim, permanece irreal e sem objeto. A diferença entre a procura efetiva, apoiada pelo dinheiro, e a inefetiva, baseada em minhas necessidades, minha paixão, meu desejo, etc., é a diferença entre ser e pensar, entre a representação meramente interior e a representação existente fora de mim mesmo como objeto real.
Se não disponho de dinheiro para viajar, não tenho necessidade - nenhuma necessidade real e auto-realizável - de viajar. Se tenho vocação para estudar, mas não disponho do dinheiro para isso, então não tenho vocação, i. é, não tenho vocação efetiva, legítima. O dinheiro é o meio e poder, externo e universal (não oriundo do homem como homem ou da sociedade humana como sociedade) para mudar a representação em realidade e a realidade em mera representação. Ele transforma faculdades humanas e naturais reais em meras representações abstratas, i. é, imperfeições e torturantes quimeras; e, por outro lado, transforma imperfeições e fantasias reais, faculdades deveras importantes e só existentes na imaginação do indivíduo, em faculdades e poderes reais. A esse respeito, portanto, o dinheiro é a inversão geral das individualidades, convertendo-as em seus opostos e associando qualidades contraditórias às qualidades delas.
O dinheiro, então, aparece como uma força demolidora para o indivíduo e para os laços sociais, que alegam ser entidades auto-subsistentes. Ele converte a fidelidade em infidelidade, amor em ódio, ódio em amor, virtude em vício, vício em virtude, servo em senhor, boçalidade em inteligência e inteligência em boçalidade.
Posto que o dinheiro, como conceito existente e ativo do valor, confunde e troca tudo, ele é a confusão e transposição universais de todas as coisas, o mundo invertido, a confusão e transposição de todos os atributos naturais e humanos.
Aquele que pode comprar a bravura é bravo, malgrado seja covarde. O dinheiro não é trocado por uma qualidade particular, uma coisa particular ou uma faculdade humana especifica, porém por todo o mundo objetivo do homem e da natureza. Assim, sob o ponto de vista de seu possuidor, ele troca toda qualidade e objeto por qualquer outro, ainda que sejam contraditórios. Ele é a confraternização dos incomparáveis; força os contrários a abraçarem-se.
Suponhamos que o homem seja homem e que sua relação com o mundo seja humana. Então, o amor só poderá ser trocado por amor, confiança, por confiança, etc. Se se desejar apreciar a arte, será preciso ser uma pessoa artisticamente educada; se se quiser influenciar outras pessoas, será mister se ser uma pessoa que realmente exerça efeito estimulante e encorajador sobre as outras. Todas as nossas relações com o homem e com a natureza terão de ser uma expressão específica, correspondente ao objeto de nossa escolha, de nossa vida individual real. Se você amar sem atrair amor em troca, i. é, se você não for capaz, pela manifestação de você mesmo como uma pessoa amável, fazer-se amado, então seu amor será impotente e um infortúnio.
Notas:
[10] Goethe, Fausto, Parte 1, Cena 4. Esta passagem foi tirada da trad. por Bayard Taylor, The Modem Library, Nova York, 1950 - N. do T (N. do T. - Em português, recorremos à trad. de Jenny Klabin Segail, S. Paulo, Instituto Progresso Editorial, 1949, pàg. 106.) (retornar ao texto)
[11] Shakespeare, Timon of Athens, Act Iv, Scene 3. Marx citou a traduçao (alemã) de Schlegel-Tieck. - Nota do T. (N. do T. - Recorremos à tradução portuguesa de Henrique Braga, Pôrto, Livraria Chardron, de Leilo & Irmao, 1913, págs. 119 e 145.) (retornar ao texto)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

MESTRADO ACADÊMICO 2011
O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) faz saber aos interessados que, no período de 5 de julho a 20 de agosto de 2010, estarão abertas as inscrições para a seleção dos candidatos ao Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, Curso de Mestrado, para turma com início em 2011 / 1º semestre.
O processo seletivo será constituído pelas seguintes etapas, todas obrigatórias e eliminatórias:
a) Prova escrita dissertativa, sem consulta, sobre temas em Ciências Sociais, focalizados na bibliografia do edital, duração de 4 horas;
b) Entrevista com a banca examinadora;
c) Prova de suficiência de língua inglesa, constando de tradução de um texto de Ciências Sociais, com utilização de dicionário, duração de 2 horas.
Período de inscrição: 5 de julho a 20 de agosto de 2010
Período de seleção: setembro/outubro

O Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais estrutura-se em torno de 09 (nove) Linhas de Pesquisa, a saber:
a) Cultura e Política;
b) Desigualdades e Diferenças Sociais;
c) Estudos Urbanos e Percepções do Ambiente;
d) Imagens e Perspectivas da Subjetividade;
e) Pensamento Social Brasileiro;
f) Relações Étnicas, Raciais e Relações de Gênero;
g) Religião e Movimentos Sociais;
h) Teoria e Práticas Sócio-Políticas;
i) Violência e Políticas Públicas.

I - VAGAS E CLIENTELA:
Serão oferecidas 15 (quinze) vagas para o curso de mestrado, destinadas a portadores de diploma de cursos superiores de duração plena, outorgados por Instituição de Ensino Superior (IES) e reconhecidos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
- Todos os candidatos serão submetidos a processo seletivo único.
- A Coordenação do Programa reserva-se o direito de não preencher o total de vagas oferecido.

II - INSCRIÇÕES:
1. Período e Local das inscrições:
1.1. As inscrições serão realizadas no período de 5 de julho a 20 de agosto de 2010, de segunda-feira a sexta-feira, das 9 às 15 horas.
1.2. O local para as inscrições será a Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPCIS), situada na Rua São Francisco Xavier, 524, Pavilhão João Lyra Filho, 9º andar, Bloco F, sala 9.037, bairro Maracanã, CEP 20550-013, Rio de Janeiro - RJ. Tel. 2334-0678.
1.3. O candidato deverá dirigir-se ao local de inscrição para a retirada do boleto bancário no valor de R$ 75,00 (setenta e cinco Reais), em favor da UERJ.
1.4. Após efetuar o pagamento da taxa, o candidato deverá retornar ao local de inscrição munido de 1 (uma) via do boleto bancário, para preenchimento da ficha de inscrição em formulário próprio, além de apresentar, obrigatoriamente, os documentos listados a seguir.
2. Documentos Exigidos:
a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas, de data recente;
b) Cópia da Carteira de Identidade e do CPF;
c) Cópia frente e verso do Diploma de Graduação;
c.1) candidatos cujos diplomas ainda não tiverem sido expedidos pela Instituição de Ensino Superior (IES) no ato da inscrição para o processo seletivo, poderão se inscrever, desde que apresentem declaração da IES indicando as datas de conclusão e colação de grau de curso de graduação plena.
c.2) no caso de candidatos possíveis concluintes de curso de graduação plena, com término previsto no segundo semestre de 2010, é obrigatória a apresentação de declaração da IES de origem, indicando a data da provável conclusão do curso ou colação de grau.
d) Cópia do Histórico Escolar completo da graduação plena com a data da colação de grau;
d.1) Cópia do Histórico Escolar da Graduação com os registros até o semestre em questão, para os candidatos que estejam na condição expressa no item c.2.
e) Curriculum Vitae e com cópia dos artigos e/ou livros publicados, quando houver;
f) Cartas de recomendação de 02 (dois) professores universitários ou pesquisadores, constando o tempo e a circunstância em que conheceram o candidato, bem como a avaliação de suas qualificações como aluno e/ou pesquisador (encaminhadas, sob sigilo, diretamente à secretaria do Programa, devendo chegar até a data da prova).
g) Carta de apresentação à Presidência da Banca de Seleção, expondo a sua motivação para este curso de Mestrado, relacionando seus interesses com os das linhas de pesquisas do programa e sua disponibilidade de tempo para realizar o curso.
Observações
Candidatos estrangeiros deverão apresentar adicionalmente:
· Cópia do diploma de graduação plena e histórico escolar completo com vistos consulares brasileiros e tradução feita por tradutor público juramentado no Brasil;
· Cópia do Passaporte válido com visto de entrada no Brasil, se cabível.
3. Resultado da Inscrição:
- A inscrição dos candidatos no processo seletivo para o Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais só será confirmada após verificação da documentação apresentada.
- O resultado da inscrição será divulgado pela Secretaria do Programa no dia 03/09/2010, a partir das 14 horas, através de uma listagem constando a menção: inscrição aceita ou inscrição não aceita.
- Os candidatos que não apresentarem toda a documentação exigida acima terão menção de inscrição não aceita, estando, portanto, eliminados do processo seletivo.

III - DO PROCESSO SELETIVO:
O processo seletivo será constituído das seguintes etapas, todas obrigatórias e eliminatórias:
a) Prova escrita dissertativa, sem consulta, sobre temas em Ciências Sociais focalizados na bibliografia em anexo. A prova terá duração máxima de 4 (quatro) horas.
b) Prova de Língua Estrangeira (Inglês). A prova terá duração máxima de 2 (duas) horas, sendo permitida somente a utilização de dicionário trazido pelo próprio candidato.
- Poderão solicitar isenção na prova de língua estrangeira:
b.1) candidato oriundo de país cujo idioma oficial seja o mesmo da prova aplicada na seleção;
b.2) candidato portador de certificado de proficiência emitido por instituição credenciada;
b.3) candidato que tenha comprovante de aprovação em prova de língua estrangeira em concurso feito para o mestrado.
* A isenção não será automática e dependerá de parecer da banca examinadora.
- Candidatos estrangeiros prestarão adicionalmente exame de proficiência em Língua Portuguesa, exceto aqueles oriundos de países lusófonos;
c) Análise do Curriculum Vitae.
c.1) Na análise do Curriculum vitae, que inclui o histórico escolar, será especialmente levada em consideração a produção científica, técnica e cultural do candidato, bem como seu desempenho durante a graduação e as condições para realização do mestrado.
d) Entrevista com a banca examinadora.

IV - CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DOS CANDIDATOS:
a) será considerado aprovado na Prova escrita , o candidato que obtiver nota mínima 7,0 (sete);
b) será considerado aprovado na prova de língua estrangeira, o candidato que obtiver a menção apto;
b.1) o candidato que obtiver menção não-apto na prova de língua estrangeira deverá prestar, caso selecionado, novo exame conforme data definida no presente edital (calendário de seleção).
b.2) no caso de uma segunda reprovação do candidato na prova de suficiência em língua estrangeira, este será eliminado do processo seletivo.
b.3) o candidato estrangeiro que não obtiver a nota mínima 7 (sete) no exame de proficiência em Língua Portuguesa será eliminado do processo seletivo.
c) será considerado aprovado na entrevista, o candidato que obtiver nota mínima 7,0 (sete);
d) dos resultados das etapas a e b será extraída uma média final ponderada com peso 2 (dois) para a prova escrita e peso 1 (um) para a entrevista.
e) a média final mínima para aprovação no processo seletivo será 7,0 (sete). O candidato poderá ser aprovado, mas não selecionado.
f) a classificação final dos candidatos será divulgada em ordem decrescente da média final obtida pelo candidato.
g) em caso de empate entre os candidatos, a classificação será decidida com base nos seguintes critérios:
· maior nota na Prova Escrita;
· maior nota na Entrevista;
· persistindo o empate, terá preferência o candidato mais idoso.

V- PRÉ-MATRÍCULA:
- É a fase que antecede a matrícula e poderá ser deferida ou indeferida pela Comissão de Seleção. Solicitações indeferidas eliminam o candidato do processo seletivo.
- É obrigatória para todos os candidatos aprovados e selecionados, respeitados os limites das vagas estabelecidas. O candidato selecionado que não fizer a solicitação no prazo previsto, será eliminado do processo seletivo.
- Na pré-matrícula o candidato deverá apresentar os originais do diploma de graduação, histórico escolar, CPF e carteira de identidade, para fins de conferência junto à Coordenação do curso.
- Candidatos selecionados que tenham apresentado na inscrição a declaração de possível concluinte e histórico escolar parcial, poderão fazer a pré-matrícula, observando-se, entretanto, que estes documentos deverão ser substituídos na fase da matrícula.
- Em caso de desistência da pré-matrícula poderão ser convocados outros candidatos aprovados, conforme período definido no calendário.

VI - MATRÍCULA:
- Terão direito à matrícula os candidatos aprovados e selecionados, respeitados os limites das vagas estabelecidas pelo Programa.
- No ato da matrícula o candidato deverá apresentar os originais dos documentos: diploma de graduação, histórico escolar completo, CPF e identidade, para fins de conferência junto à Coordenação do Programa.
- Em caráter excepcional, poderá ser aceita, provisoriamente, declaração de conclusão da graduação plena, mantendo-se a apresentação dos demais documentos previstos. A não apresentação do diploma de graduação no prazo de 12 (doze) meses, a contar da data da matrícula, implicará desligamento do aluno do Programa.
- A matrícula dos candidatos selecionados para o Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais se realizará de 28 de fevereiro a 4 de março de 2011, de segunda-feira à sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 13 às 16 horas, na Secretaria do Programa.
- Em caso de desistência da matrícula poderão ser convocados outros candidatos aprovados. A data para a reclassificação de candidatos encontra-se estabelecida no calendário deste edital.

VII - CALENDÁRIO:
a) INSCRIÇÕES:
Data: 05/07/2010 a 20/08/2010
Horário: das 9 às12 horas e das 13 às 16 horas
Local: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
b) RESULTADO DA INSCRIÇÃO:
Data: 03/09/2010
Horário: 14 horas
Local: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
c) PROVA ESCRITA:
Data: 14/09/2010
Horário: 14 horas
Local: A ser divulgado pela Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
d) DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DA PROVA ESCRITA:
Data: 27/09/2010
Horário: 14 horas
Local: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
e) VISTA DA(S) PROVA(S):
Data: 28/09/2010
Horário: das 10 às 12 horas e das 13 às 15horas
Local: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
f) RECURSO PARA REVISÃO DE ERRO MATERIAL:
Data: 28/09/2010
Horário: das 10 às 12 horas e das 13 às 15horas
Local: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
g) RESULTADO DO RECURSO:
Data: 29/09/2010
Horário: 14 horas
Local: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
h) ENTREVISTAS:
Data: 30/09/2010, 01/10/2010 e 04/10/2010
Horário: A ser definido pela Banca Examinadora e divulgado pela Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Local: A ser divulgado pela Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
i) DIVULGAÇÂO DO RESULTADO DAS ENTREVISTAS
Data:05/10/2010
Horário: 14 horas
Local: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
j) PRIMEIRA PROVA DE INGLÊS:
Data:11/10/2010
Horário: 14 horas
Local: A ser divulgado pela Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
k) PROVA DE PORTUGUÊS (Para candidatos estrangeiros):
Data: 12/10/2010
Horário: 14 horas
Local: A ser divulgado pela Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
l) DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DA PRIMEIRA PROVA DE INGLÊS:
Data: 18/10/2010
Horário: 14 horas
Local: Secretaria do programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
m) SEGUNDA PROVA DE INGLÊS (Para candidatos não aprovados na primeira):
Data: 08/11/2010
Horário: 14 horas
Local: A ser divulgado pela Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
n) DIVULGAÇÃO DO RESULTADO FINAL:
Data: 12/11/2010
Horário: 14 horas
Local: Secretaria do programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
o) PRÉ-MATRÍCULA:
Data: 22/11/2010 a 26/11/2010
Horário: das 9 às 12 horas e das 13 às 16 horas
Local: Secretaria do programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
p) DIVULGAÇÃO DOS CANDIDATOS RECLASSIFICADOS:
Data: 29/11/2010
Horário: 14 horas
Local: Secretaria do programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
q) PRÉ-MATRÍCULA DOS RECLASSIFICADOS:
Data: 06/12/2010 a 10/12/2010
Horário: das 9 às 12 horas e das 13 às 16 horas
Local: Secretaria do programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
r) MATRÍCULA:
Data: 28/02/2011 a 04/03/2011
Horário: das 9 às 12 horas e das 13 às 16 horas
Local: Secretaria do programa de Pós-graduação em Ciências Sociais

VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS:
a) A inscrição do candidato implicará conhecimento e aceitação das normas e condições estabelecidas neste Edital, não sendo aceita alegação de desconhecimento.
b) Poderá haver vista de prova, mas só serão analisados recursos para revisão de erro material. Por erro material entende-se erro no cômputo das notas.
c) Não serão aceitos candidatos unicamente portadores de diploma obtido em Cursos Superiores de Tecnologia.
d) As importâncias pagas não serão devolvidas quaisquer que sejam os motivos alegados.
e) O exame de seleção só terá validade para Curso que será iniciado em 2011/1º semestre.
f) Havendo desistência após o início das atividades didático-pedagógicas não haverá chamada para candidatos aprovados e não selecionados, fora do calendário de reclassificação.
g) Os casos omissos no presente edital serão resolvidos pela Coordenação do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais.
h) A documentação dos candidatos não selecionados no processo seletivo ficará à disposição dos respectivos interessados para retirada, na Secretaria do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, por um prazo não superior a 30 (trinta) dias, a contar da divulgação do Resultado Final da Seleção. Após esse prazo, os documentos restantes serão incinerados.

XIX- BIBLIOGRAFIA
- DURKHEIM, E. O suicídio (Livro II, capítulos 2, 3, 4 e 5). São Paulo: Martins Fontes, 2000.
- ELIAS, Nobert. Mudanças na balança nós-eu. In. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
- HALL, Stuart. A questão multicultural. In. Da diáspora. Belo Horizonte: ed UFMG, 2008.
- LEVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem (cap. 1, A ciência do concreto). Campinas: Papirus, 1997.
- MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. In. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosacnaify, 2003.
- VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O conceito de sociedade em antropologia. In. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosacnaify, 2002.
- WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo,:Companhia das Letras, 2004.

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIAS E INFORMAÇÕES
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
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